Participação do Pai - Paizão
Ter Mar 12, 2019 2:23 pm
Participação do Pai
1. Participe mais:
Se você não compreender que precisa tomar a iniciativa, nunca conseguirá assumir as responsabilidades que tanto deseja e que o bebê merece.
Não deixe que se torne normal aquela famosa cena de sua mulher arrancando a criança do seu colo quando ela chora ou faz cocô.
Repita o mantra "Eu consigo fazer isso" ou "Tenho que treinar isso" até virar algo totalmente natural.
Mas também aprenda a engolir o orgulho e a pedir ajuda para a mamãe quando necessário.
Pessoas diferentes têm perspectivas diferentes diante da mesma situação, e a opinião e o jeito de cada um de vocês só tornará a parceria nas tarefas melhor e mais fácil.
Ambos podem ajudar em determinado momento.
2. Corra atrás:
Esqueça aquele derrotismo de assumir que a mãe do bebê sabe mais do que você. Se ela parece ter mais jeito, foi porque aprendeu em algum lugar e com alguém, assim como todas as pessoas.
Não há mágica.
Para você melhorar como pai, precisa praticar tudo aquilo que hoje lhe dá vontade de mandar para bem longe.
3. Confie no seu taco:
Você e sua parceira interagem de formas distintas com o bebê.
Os homens geralmente gostam das atividades físicas e das que envolvem gasto de energia; já as mulheres tendem a curtir as atividades mais sociais e emotivas, embora nada disso seja regra.
Tanto um jeito como outro são fundamentais para o desenvolvimento de uma criança.
Nunca deixe que lhe digam que lutar, pular na cama e apostar corrida são partes menos importantes da criação de vínculos com seus filhos.
Isso inclui até o amor pelo futebol.
As atividades "trogloditas" que os papais tanto gostam ensinam lições valiosas para o resto da vida.
Filhos com pais fisicamente ativos tendem a superar o desempenho dos demais na escola, tornam-se mais sociais e têm menos chance de se envolver com drogas, álcool e atividades criminais.
Estar por perto é o que vale.
4. Cultive o ombro amigo:
Interação física com o seu filho é, sem dúvida, prazerosa, mas envolvimento emocional é essencial para a relação entre vocês.
Crie o hábito de conversar, fazer perguntas, explicar e ouvir desde que o bebê é pequeno.
Enquanto ele não fala, tenha certeza de que escuta com muita atenção tudo o que sai da sua boca.
5. Seja principal, não coadjuvante:
Apesar de ainda persistir na cabeça de algumas pessoas o velho conceito de que pai é auxiliar e não participante ativo da criação dos filhos, saiba que esse modelo está ultrapassado por um bom motivo.
Ele simplesmente não funciona.
Os homens agora têm cada vez mais responsabilidade compartilhada nos afazeres domésticos e na educação dos filhos.
Pode dar mais trabalho, mas também acaba desenvolvendo relacionamentos mais fortes com as crianças.
6. Esteja disponível:
Para ser um pai presente, envolva-se nas decisões que afetam os seus filhos.
Se você deixar tudo nas mãos da mamãe, perderá os pequenos momentos que dão significado à vida da criança.
Sem participar das tarefas, rotinas e atividades que constroem a infância, você não conhecerá seu filho com o grau de intimidade e as nuances que são fundamentais para se tornar um paizão.
7. Demonstre respeito pela parceira:
Ser um pai presente tem a ver com o reconhecimento de que sua mulher é também um alicerce da família.
Respeite e apoie as decisões dela na sua ausência.
8. Expresse frustrações:
Você tem que deixar claro para a sua parceira se as coisas não andarem bem quanto à divisão de tarefas.
Se ela relutar em dar mais espaço para você com o bebê, insista, mas não arranje briga.
Geralmente demora um pouco para que os homens convençam as mulheres de que são competentes e motivados para cuidar dos filhos.
9. Conheça os seus direitos no caso de divórcio:
Se acontecer um divórcio, mantenha-se como parte importante da vida de seus filhos.
Faça contato pessoal, telefônico.
Esteja presente como se não houvesse barreiras físicas.
Aproveite muito mais cada segundo que tiver com as crianças.
Informe-se sobre os seus direitos na guarda compartilhada dos filhos e deixe claro desde o começo que você quer continuar a ser o pai tanto quanto ela quer continuar a ser a mãe.
Só não use filhos como instrumento de manipulação.
Os pais precisam cooperar em nome do bem-estar das crianças.
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